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Sempre nos perguntam sobre as diferenças entre os tipos de colágeno, colágeno hidrolisado tipo 1 e tipo 2, colágeno de peixe, gelatina, ágar ágar, etc. Por isso preparamos este artigo completinho para você.

Tipos de colágeno

O primeiro ponto importante a destacar é que a ciência já identificou 29 tipos de colágeno diferentes, no entanto o mais comum em nosso organismo (e também no mercado) é o colágeno tipo I.

A perda do colágeno, isto é, a diminuição da sua produção natural em nosso organismo, começa a ocorrer a partir dos 30 anos, sendo assim uma das principais causas do envelhecimento e de diversas doenças relacionadas a pele, ossos, músculos, tendões e articulações.

Além do colágeno tipo I e da gelatina (um derivado deste mesmo colágeno) já é bem comum no mercado o colágeno tipo II.

O colágeno tipo II está presente em nosso corpo nos locais que resistem a grandes pressões, como a cartilagem elástica e hialina, discos intervertebrais e nos olhos, daí o interesse do campo médico em estudar seus efeitos contra diversas, exatamente por isso há diversos estudos recentes ou em andamento.

A importância dos estudos sobre o colágeno tipo II está no fato da osteortrite, uma das doenças pesquisadas, se tratar de uma doença autoimune e este tipo de colágeno ser bioidêntico (por não ser desnaturado ? ou seja, não passar pelo processo de aquecimento a altas temperaturas para a sua extração), o consumo oral do colágeno tipo II, ao passar pelo sistema digestivo é reconhecido pelo organismo e isso dessensibiliza o sistema imune, levando a uma tolerância oral.

Por isso é tão importante a consulta regular com seu médico especialista, ele poderá indicar a você usos e dosagens adequadas a partir dos novos estudos e da chegada desses suplementos alimentares às lojas.

Diferença entre colágeno e gelatina

A gelatina (tanto em pó quanto em cápsula) é um derivado bovino e tem a habilidade de formar géis estáveis e reversíveis. A principal diferença da gelatina para o colágeno (que compramos em pó ou cápsulas) é que a gelatina não passa pelo processo de hidrólise, ou seja, ela não é hidrolisada, mas também é colágeno (não hidrolisado).

O colágeno hidrolisado (tipo I) também é um derivado bovino com alto conteúdo proteico (84 a 90%), sua extração é feita em água (temperaturas entre 50 e 60ºC) ou através de enzimas, este processo de hidrólise quebra as moléculas da proteína presente no colágeno. Menores, elas são absorvidas pelo organismo com mais facilidade, ou seja, você tem de consumir uma dose bem maior de gelatina para ter o mesmo efeito do colágeno hidrolisado.

O colágeno tipo II por sua vez é extraído de aves (frango) por um processo diferente do que é utilizado para a extração da gelatina e do colágeno tipo I. Este processo é chamado de não-desnaturado e não-enzimático, ou seja, não é utilizado enzimas nem altas temperaturas, o que garante um colágeno sem alteração molecular (bioidêntico).

E as gelatinas e colágenos de peixe? Qual a diferença?

Você pode encontrar ainda a gelatina de peixe e o colágeno marinho, ambos são fontes de colágeno tipo I.

O colágeno marinho, derivado das escamas dos peixes, é também rico em Ácido Hialurônico, substância nutricosmética que combate o envelhecimento de dentro para fora, ele promove o autopreenchimento cutâneo, diminuindo rugas e marcas de expressão.

E os Veganos? Não há nenhuma forma de colágeno vegetal?

Há sim! Para os vegetarianos e veganos uma opção para substituição é o uso de Ágar-ágar. Proveniente de algas marinhas é uma fonte natural e vegetal de colágeno, que ainda possui muitas fibras e minerais.

Três pontos devem ser destacados:

  • O colágeno e a gelatina não são incorporados no organismo, eles são suplementos de matéria-prima (proteína e aminoácidos), que permitem ao nosso organismo produzir o colágeno necessário.
  • Para que ocorra a produção de colágeno em nosso organismo é preciso a presença de vitamina C (Ácido Ascórbico), por isso algumas cápsulas de colágeno já são vendidas com Vitamina C.
  • Além do colágeno, os tecidos ósseo e conjuntivo, também requerem a presença de silício um oligoelemento que, quando em deficiência, leva a debilidade dos tendões, ossos e outras doenças.

O consumo regular de gelatina e/ou colágeno hidrolisado ajuda na formação do tecido humano, pois colabora na cicatrização e regeneração dos tecidos. No caso das unhas e cabelos, o colágeno forma uma matriz onde os minerais se fixam para deixá-los fortes, resistentes e brilhantes. Para a pele o nutriente oferece mais elasticidade.

Você pode conversar com seu médico ou nutricionista para avaliar a necessidade de suplementação de colágeno, qual o tipo mais indicado e qual a dosagem de colágeno você deve consumir.

Colágenos Hidrolisados Tipo 1

Colágenos Hidrolisados Tipo 2

Colágenos Combinados (1 e 2)

Gelatinas e Agar Agar

Fontes

GONÇALVES, G. et al. BENEFÍCIOS DA INGESTÃO DE COLÁGENO PARA O ORGANISMO HUMANO. REB Vol. 8(2): 190-207, 2015
ADRIAENSSENS, K. SUPLEMENTAÇÃO DE COLÁGENO HIDROLISADO E SEU IMPACTO NO TRATAMENTO DE OSTEOARTRITE E REUMATOIDE: UMA REVISÃO DA LITERATURA. UniCEUB. Brasília. 2015.
VELOSA, A.; TEORODO, W.; YOSHINARI, N.. COLÁGENO NA CARTILAGEM OSTEOARTRÓTICA. RevBrasReumatol, v. 43, n. 3, p. 160-6, mai./jun., 2003.
PRESTES, R. et al. CARACTERIZAÇÃO DA FIBRA DE COLÁGENO, GELATINA E COLÁGENO HIDROLISADO. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.15, n.4, p.375-382, 2013.